Arlindo Rosário fez esta declaração à imprensa, à margem da visita que realizou em conjunto com o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, e o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, às tendas de testes rápidos em Achada Santo António.
Questionado sobre os riscos que o País possa ter com a não realização de testes na abertura dos voos internos e externos, avançou ser uma medida com base em factores que justifiquem tais decisões.
Cabo Verde não vai obrigar à apresentação de testes antecipados à COVID-19 para quem chega do exterior ou nos voos domésticos, cuja interdição das ligações aéreas termina em 30 de Junho, segundo determinação do Governo.
Segundo o governante, essa decisão advém da impossibilidade, não apenas de Cabo Verde, mas de vários países, em operacionalizar a execução de teste rápidos e fiáveis num período de uma hora nos aeroportos.
“Isso não existe nem em Cabo Verde nem em nenhum país”, apontou, sublinhando que o Governo não iria colocar numa resolução algo que é impraticável.
Sobre a data, Arlindo do Rosário considerou que o Governo avalia periodicamente as decisões e em função da situação epidemiológica nacional, mas também a nível internacional.
“Mas fica claro que em termos técnicos, no momento em que abrirmos, não vamos conseguir, pelo menos nas condições a nível mundial, realizar testes a toda a população”, reafirmou.