Segundo o ministro, neste últimos dias surgiram alguns casos positivos nos testes rápidos, o que veio a confirmar agora com os testes PCR, pelo que informou que a ilha regista por agora cinco casos positivos e que mais recolhas estão a ser analisados no laboratório de virologia, na Cidade da Praia.
Arlindo do Rosário salientou ainda que apesar de todo o trabalho que está sendo realizado pelas várias estruturas de Saúde, bem por instituições intervenientes no sector, a ilha não está livre dessa doença, assim como nenhum parte do mundo, pelo que admitiu ser prematuro falar em transmissão comunitária.
Aquele responsável elogiou a forma como as diversas instituições na ilha tem vindo a trabalhar, principalmente a Delegacia de Saúde, que agiu “em tempo recorde” para identificar todos os possíveis contactos e colocá-los em isolamento, tanto domiciliar como nos espaços identificados.
Para tal, garantiu que os mesmos vão ser devidamente acompanhados pelos técnicos do Centro de Saúde do Maio.
Porém, chamou atenção das pessoas para agirem na prevenção, respeitando todas as normas e orientações da saúde pública, de forma a se evitar a propagação, visto que não existe nenhuma medida que evite cem por cento a propagação.
“Eu acho que a população do Maio tem uma oportunidade importante neste momento, é uma ilha onde praticamente ainda temos casos insignificantes”, declarou o governante, numa ilha, sintetizou, que ainda não sentiu os impactos da pandemia.
“Caso a população quiser, pode de facto continuar a trabalhar para que não haja o impacto económico, basta para tal que respeitam as normas da saúde”, acrescentou.
Arlindo do Rosário defendeu ainda que a ilha deve continuar a apostar no turismo interno, bastando para tal que todas as condições sanitárias sejam respeitadas, de forma a dinamizar a economia da ilha, “porque não se pode evitar a mobilidade das pessoas”, mas alerta para o perigo que se pode correr, todavia tranquilizou as pessoas, dizendo que “não existe motivo para alarmismo”.