“Os passageiros [do voo de 01 de Julho] já levaram os resultados dos testes que foram feitos no mesmo dia (…). O país tem capacidade para realizar estes testes em menos de 72 horas”, explicou a presidente do INSP, Maria da Luz, que falava na habitual conferência de imprensa diária sobre a progressão da pandemia no arquipélago.
Além da Praia e de São Vicente, o Governo cabo-verdiano já anunciou que pretende instalar laboratórios para reforçar a capacidade de diagnóstico nas ilhas do Sal, da Boa Vista e um segundo na capital.
O Governo português autorizou, desde 01 de Julho, o tráfego aéreo com destino e a partir de Portugal de todos os voos de e para os países que integram a União Europeia, dos países associados ao Espaço Schengen (Liechtenstein, Noruega, Islândia e Suíça) e do Reino Unido.
Os passageiros dos voos provenientes dos países de língua oficial portuguesa – bem como dos Estados Unidos – têm de apresentar, no momento da partida, comprovativo de teste à COVID-19, com resultado negativo, realizado nas últimas 72 horas antes do embarque, “sob pena de lhes ser recusada a entrada em território nacional”, anunciou o executivo português.
Cabo Verde suspendeu em 19 de Março todas as ligações aéreas internacionais, para conter a progressão da pandemia de COVID-19 no arquipélago, autorizando apenas voos sanitários. A suspensão deveria ser levantada este mês, mas o Governo já anunciou a prorrogação da medida até Agosto.
Cabo Verde regista um acumulado de 1.301 casos diagnosticados de COVID-19 desde 19 de Março, com 15 óbitos, mas 643 já foram dados como recuperados.
A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 516 mil mortos e infectou mais de 10,71 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em África, há 10.390 mortos confirmados em mais de 420 mil infectados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.