Segundo Arlindo do Rosário, o Governo já decidiu, pelo que entre ontem e hoje, vai sair uma portaria conjunta, assinada entre o Ministério da Saúde e o Ministério das Finanças, que vai estipular o preço máximo dos testes PCR (Polymerase Chain Reaction) à covid-19, nos laboratórios públicos em 11 mil escudos. O ministro relembra, entretanto, que existe um grupo bem identificado de pessoas que ficam isento do pagamento do mesmo.
“Isso representa um esforço da parte do Governo para tentar subsidiar a realização de testes, tendo em conta que são testes destinados a viagens”, frisou, lembrando que se for um caso suspeito de covid-19, o mesmo será gratuito, pelo que defendeu não existir nenhuma razão para a oposição estar a levantar “polémica” sobre o preço em vigor considerando-o de elevado.
A "polémica", recorde-se, prende-se com os preço máximo, ou seja, como o nome indica, o máximo que pode ser cobrado em Cabo Verde por um teste, e visa particularmente regular o sector privado nesse aspecto. O Preço máximo do teste foi fixado em 14 mil escudos pela Entidade Reguladora de Independente da Saúde (ERIS), e considerado muito elevado pela oposição e parte da sociedade civil.
Neste particular, o ministro lembrou que e o preço estipulado pela ERIS é metade do que vem sendo aplicado nos países europeus, pelo mesmo tipo de teste.
Arlindo do Rosário pediu “muita calma” na análise deste problema, tendo em conta que, segundo ele, se está a precaver a sustentabilidade do sistema, para que em caso for necessário a realização de um teste PCR a um paciente sem condições, que o mesmo seja feito sem nenhum constrangimento.