A informação foi avançada esta quarta-feira pelo director do Serviço de Prevenção e Controlo de Doença, Jorge Barreto.
Segundo este responsável, o país registou, nas últimas 24 horas, 124 casos positivos, num universo de 545 amostras. Esse total representa 22% do total das amostras que foram trabalhadas no laboratório e são amostras maioritariamente da semana passada.
”Temos apenas 15% dessas amostras que eram desta semana. A maioria são casos assintomáticos. 72 na Praia, Ribeira grande de Santiago oito, Santa Catarina de Santiago 14, Tarrafal de Santiago quatro, São Miguel dois, Santa Cruz três, São Lourenço dos Órgãos seis, Porto Novo em Santo Antão dois, São Domingos quatro, São Vicente um, Sal oito”, informou.
Um total de 685 pessoas estão internadas ou em isolamento, representando um total de 11% dos casos já identificados de COVID-19. As pessoas que estão em isolamento domiciliar representam 87% desse total, o que corresponde a 598 pessoas.
Hoje, 49 pessoas tiveram alta. Dessas, 33 são do concelho da Praia, sete Santa Catarina de Santiago, um de São Filipe no Fogo, um de São Domingos, dois no Sal, Três em Tarrafal de São Nicolau e dois do Maio. 943 pessoas estão à espera do resultado dos testes.
“Como já estamos no final de Setembro, temos a informação de que foram realizados cerca de 10500 testes PCR, o que representa 115 mil contos, um bocadinho mais porque não contamos a mão de obra e todo o resto. Esses testes foram os testados, porque ainda existem os testes que estão a ser analisados hoje. Entre os testados tivemos cerca de 1860 casos novos. Um bocadinho mais em relação ao Agosto, em que também foram realizados cerca de 10500 testes PCR e houve um total positivo de 1500”, disse Jorge Barreto.
Actualmente, cerca de metade dos óbitos registados no país, aconteceram no concelho da Praia.
Jorge Barreto apelou ainda para o cumprimento das regras para reduzir os números de casos e evitar mais óbitos.
“Não há um esgotamento em termos da capacidade dos serviços de saúde, embora os profissionais de saúde estejam todos esgotados neste momento, porque já estão há seis meses nesta batalha que não tem sido fácil. As medidas devem continuar a ser cumpridas cada vez mais com mais rigor, porque não sabemos quem poderá ser a próxima vítima”, recorreu.
Com a actualização dos dados, o país passa a contabilizar 6024 casos acumulados, 5277 recuperados e 60 óbitos.