Maritza Rosabal fez esta afirmação, à margem da visita que realizou ao município de Ribeira Grande de Santiago, para efectuar uma visita à escola secundária de Salineiro, a fim de verificar “in loco”, as condições de higiene à entrada e saída da escola.
Numa mensagem sobre a abertura do ano lectivo 2020/21, a ministra explicou que as projecções apontam para perto de 146 mil alunos que deverão frequentar este ano os jardins infantis e as escolas do país, tutoradas por mais de 600 docentes.
Segundo apontou, o retorno das aulas deveria iniciar sob o signo da consolidação e do aperfeiçoamento das práticas adoptadas, da potencialização dos seus efeitos e do reforço da inclusão educativa.
Entretanto com a situação da pandemia no país, várias adaptações foram implementadas para garantir a segurança sanitária no seio da comunidade acadêmica, inclusive, referiu, nem todas as escolas terão o início das aulas conforme previstas.
“É por isso que as primeiras cinco semanas de funcionamento, serão dedicadas à mitigação dos efeitos da pandemia”, reiterou.
Maritza Rosabal avançou ainda que a evolução e os resultados do ano lectivo que ora se inicia, dependem do engajamento de todos.
Nesta linha, assinalou que o esforço desenvolvido para transformar procedimentos que já eram rotina, foi alavancado pela implementação de uma política pública destinada a garantir o direito à educação, política essa que materializou na eliminação do programa de propinas, que neste ano se completa e que beneficie a mais de 58 mil estudantes.
Outras transformações “importantes” foram efectuadas, segundo a governante, destacando a reconfiguração da rede escolar para permitir o alargamento do ensino básico até o 8º ano, igualmente a produção de novos programas e materiais de apoio do 1º ao 8º ano de escolaridade e a adopção de abordagens inovadoras nos processos de ensino e aprendizagem.
“Na procura de respostas foi criada a TV Educativa, o corpo docente foi objecto de formação para reforçar as competências digitais, foram adquiridos mais de 8 mil televisores para que se possa ter o acesso equitativo à tele aulas”, revelou.
A ministra realçou ainda que os servidores públicos do sector educativo vão continuar o “intenso trabalho” que estão desenvolvendo, tudo para que a educação seja cada vez mais inclusiva, mais equitativa e de qualidade.
Por fim, manifestou palavras de força desejando um bom ano lectivo a todos os estudantes, pais, encarregados de educação e comunidade educativa em geral.