Em declarações ontem à imprensa, na cidade da Praia, depois da cerimónia de comemoração dos 150º anos da Polícia Nacional, que se celebra este domingo, 15 de Novembro, o governante disse que nos últimos dois anos houve um número considerável de oficiais que foram para a reforma, pelo que há que se “pensar na projeção dos quadros para o amanhã.
A nível das infra-estruturas, o ministro esclareceu que a instituição precisa de edifícios projectados de raiz e não prédios adaptados, acrescentando, contudo, que há ainda o “desafio permanente dos meios”.
No entanto, informou que no próximo mês de Novembro vai ser inaugurado o novo edifício, “construído de raiz”, no Paul, em Santo Antão, que vai servir de esquadra policial, mas também projectada para, a partir de 2021, receber a unidade de trânsito.
O ministro da Administração Interna considerou, entretanto, que em termos genéricos, os ganhos da Polícia Nacional são “muitos”, sobretudo pela confiança que a instituição tem ganhado, principalmente nos tempos da pandemia de covid-19.
“A Polícia Nacional está a se adaptar permanentemente e a dar uma resposta sempre pronta, em prol da sociedade e dos cidadãos (…) tem sido cada vez mais rápida, mais eficiente e o próximo passo vai ser a investigação criminal”, notou.
Durante a cerimónia foram condecorados algumas instituições parceiras da Polícia Nacional e o malogrado agente Hamylton Morais foi condecorado, a título póstumo, com uma medalha de serviços distintos prestado ao País.
No ano passado, a PN cancelou todas as actividades alusivas à comemoração dos 149 anos da corporação, em solidariedade à família e aos colegas do agente Hamylton Morais, morto a tiro a 28 de Outubro daquele ano, em pleno serviço.