Esta informação foi avançada à Inforpress pelo comandante da Esquadra Policial da Brava, Higor Almeida, que explicou que o corpo se encontra deformado, sem algumas partes, nomeadamente a cabeça, um braço e as duas pernas, dificultando assim o reconhecimento do mesmo.
As buscas foram retomadas na sexta-feira, 22, até por volta das 20h00, após terem sido suspensas na passada terça-feira, 19, por volta das 16h00, período em que foi resgatado um dos corpos, devido ao estado do mar.
O oficial da Polícia Nacional realçou que a equipa de resgate que se deslocou aos Ilhéus do Rombo hoje é constituída por 12 pessoas, sendo dez da ilha Brava e dois reforços da ilha do Fogo.
Quanto às buscas, nem a ilha Brava e nem a ilha do Fogo possuem uma equipa formal de resgate, dependendo do apoio de terceiros para mergulho e para o transporte, uma vez que a embarcação afecta à Polícia Marítima na ilha encontra-se em terra e não consegue levar todos os elementos que participam nestas diligências.
Três pescadores naufragaram na madrugada de terça-feira, nos Ilhéus do Rombo, onde se encontrava na faina da pesca.
Um pescador da ilha Brava, que se encontrava nos Ilhéus do Rombo, alertou na manhã de terça-feira as autoridades marítimas do naufrágio, depois de ter encontrado uma embarcação de pesca danificada, mas não avistou os três pescadores da ilha.
Os pescadores da ilha do Fogo, assim como os da ilha Brava, deslocam-se com frequência aos Ilhéus do Rombo para a faina pesqueira, embora se trate de uma reserva integral, que as pessoas poderiam visitar, mas mediante autorização das autoridades ligadas ao Ambiente.