“Nos últimos dias surgiram os primeiros casos na ilha do Fogo, particularmente no concelho dos Mosteiros, e já tínhamos inclusivamente planeado avançar também com instalação de um laboratório na ilha do Fogo, fruto também de uma ligação muito forte entre o Instituto Nacional de saúde publica e a Fundação Calouste Gulbenkian, que disponibilizou também esses termos-recicladores. Já temos mais um componente importante para instalação do laboratório na ilha do Fogo”, explica.
Este apoio enquadra-se no Plano de Acção na Resposta Sanitária à Pandemia de COVID-19, destinado aos PALOP e Timor Leste, conforme especificou o embaixador de Portugal em Cabo Verde, António Moniz.
“Este plano de acção tem dois eixos principais de actuação, na disponibilização de recursos em primeiro lugar, e também, em segundo lugar, na formação e investigação, e tem ainda uma vertente sobre o transporte e logística, no fundo trata-se de um plano de acção, que vai ter a duração de um ano, no qual esta previsto também a disponibilização de cerca de oitocentos mil itens de equipamentos e a realização de noventa e seis acções de formação”, avançou.
Os dois equipamentos para realização de exames PCR-RT e materiais para os laboratórios de virologia permitirão ao Governo duplicar a capacidade de resposta em Santiago e realizar testes de diagnóstico na região sanitária Fogo e Brava.