“A protecção que a vacina oferece contra a COVID-19, que ainda não há medicamento para a sua cura, é fundamental. Penso que todos devem tomar a vacina. O apelo que eu faço é que todos os cabo-verdianos, assim que tenham a oportunidade de tomar a vacina, que tomem”, apelou Carlos Veiga.
No seu apelo, Veiga reiterou que a vacina é segura, que não há nenhum medicamento sem efeitos colaterais e no que à ciência diz respeito é que a eficácia da mesma é “incomparavelmente” superior aos efeitos colaterais que possam surgir.
“Um outro apelo muito importante que eu faço é que não esqueçamos que o vírus ainda circula entre nós e que portanto devemos tomar muitas precauções de modo a proteger a nós mesmos, a nossa família, nossos amigos e proteger a sociedade inteira. É aborrecido sim, mas é simples e temos de usar a máscara, desinfectar as mãos e lavá-las frequentemente e manter algum distanciamento social”, pontuou.
Na mesma linha, José Maria Neves asseverou que a pandemia é suficientemente grave para que cada um previna e que todos se devem vacinar e devem colaborar com as autoridades no combate a COVID-19.
“A vitória sobre esta doença dependerá, sobretudo, do comportamento individual de cada um, de assumirmos as nossas responsabilidades e podermos assim colaborar com as autoridades e com o nosso país no sentido de erradicarmos definitivamente esse vírus do nosso apelo. É o apelo que eu faço tomem os cuidados necessários, mantenham o distanciamento recomendado, usem máscaras e higienizem as mãos e se preparem para que quando a vacina estiver disponível para todos, todos poderem vacinar e poderem assim contribuir para salvarmos e cuidarmos do nosso país”, solicitou.
Para José Maria Neves, o aumento do número de casos novos nos últimos dias está relacionado ao não cumprimento das regras, como as aglomerações não só nas campanhas eleitorais, mas nos restaurantes, nas festas, nas boates e o não cumprimento do distanciamento social.
“Há um conjunto de causas que levam a este aumento e agora é preciso tomarmos as medidas mais restritivas para as pessoas efectivamente cumprirem. Se não cumprirem, eu acho que as autoridades devem assacar as responsabilidades aos incumpridores”, frisou.