Isaías Barreto, avança que o certificado digital, não é nada mais nada menos que um bilhete de identidade na Internet.
"Com o certificado digital nós podemos por exemplo, assinar documentos digitalmente, nós podemos interagir com administração pública remotamente, podemos interagir com empresas públicas e ou privadas remotamente, existem países até onde as pessoas podem votar remotamente utilizando o seu telemóvel com base no certificado digital".
Para o PCA da ARME este evento "é importante porque estamos aqui a conversar sobre esta temática, e sobretudo estamos a trabalhar em propostas concretas que serão depois apresentadas para melhorarmos o nosso contexto nacional em termos de infra-estruturas, ou seja em termos do sistema que nós temos de certificados digitais e de assinaturas digitais, isso afecta naturalmente o dia-a-dia de cada cidadão", explica.
A abertura do Fórum foi presidida pelo Secretário de Estado da Economia Digital.
Pedro Lopes diz que o certificado digital é uma ferramenta que tem que estar ao serviço dos cidadãos para tornar as suas vidas mais fáceis e para que estes possam ''beneficiar dos seus serviços, dos direitos como cidadãos, e também das suas obrigações", apontou.
"É para isso que esta discussão hoje vai ser importante. Vamos estar a falar com a ARME que está aqui a falar sobre a questão dos certificados digitais, das chaves digitais. Nós queremos que um cidadão se possa autenticar, e possa aceder àquilo que são os serviços que o Estado tem que prestar de uma forma simples, cómoda, e também pensando hoje em dia no COVID-19, a forma que e as pessoas poderem fazerem isso cada vez mais a distância", avança.
O Secretário de Estado da Economia Digital, Pedro Lopes, diz que o certificado surge através de um financiamento do Banco Mundial.
O governante avançou que neste momento há um pacote totalmente dedicado a investimentos em Tecnologia da Informação e Comunicação, orçado em cerca de 30 milhões de dólares, um investimento que acredita que vai servir o país em diversas áreas.