Segundo Evandro Sousa, comandante da esquadra da Boa Vista, o produto apreendido e agora destruído, chegou à ilha da Boa Vista por via marítima, transportado em “recipientes impróprios, mal acondicionados e outros dissimulados em caixotes”.
“A aguardente provinha da ilha de Santiago, mal acondicionado em vasilhames não aconselháveis para transporte de alimentos ou bebidas alcoólicas” explicou o comandante da Polícia.
Evandro Sousa realçou que o processo foi enviado à Inspecção-geral das Actividades Económicas (IGAE) para se instaurar o processo de contra-ordenação, e a PN aproveitou da presença daquela autoridade na ilha para proceder à destruição do álcool, que foi apreendido no mês de Outubro.
“De toda a quantidade do produto destruído hoje, foi identificada proprietária de 120 litros de aguardente, mas não foi possível identificar os donos da restante quantia, isto porque durante a operação os mesmos ausentaram-se do porto de Sal Rei, quando se aperceberam da presença da Polícia Nacional” acrescentou Evandro Sousa.
O comandante da Polícia afirmou que na ausência de pessoas para reclamarem ou exigirem serem proprietários dos produtos, se procedeu a destruição dos 1.591 litros de aguardente.
Para o comandante da Polícia Nacional na ilha da Boa Vista, essa se trata de uma única apreensão de uma quantidade “bastante considerável” de aguardante destruído, algo que não se tem registado com muita frequência na ilha.