Mais de 2.500 litros de aguardente ilegal destruídos pela IGAE

PorExpresso das Ilhas, Lusa,1 fev 2021 15:55

A Inspeção Geral das Atividades Económicas (IGAE) anunciou hoje a destruição de mais de 2.500 litros de aguardente produzida ilegalmente no país e sem condições para consumo.

Em comunicado, a IGAE refere que a operação de destruição de 2.575 litros de “aguardente ilegal”, distribuída por 57 garrafões de 25 litros e dois barris de 150 litros, “produzidos ilegalmente para o consumo”, aconteceu em 28 de Janeiro.

“A IGAE tem vindo a realizar tais acções de fiscalização, priorizando sempre o bem-estar da população cabo-verdiana”, sublinha a instituição.

A instituição iniciou em 11 de Janeiro acções de fiscalização em unidades de produção de aguardente de cana-de-açúcar na ilha de Santiago, tendo visitado em 15 dias cerca de 50 locais de produção, acções alargadas, entretanto, à ilha de Santo Antão.

A IGAE anunciou anteriormente que constatou "melhorias significativas" nas unidades de produção do grogue na operação de fiscalização de 2020, à produção daquela bebida alcoólica.

"O início da fiscalização da produção do grogue está sendo marcado por melhorias significativas nas estruturas de produção, cujo reflexo será na qualidade e na melhoria da saúde pública e na valorização do grogue, tendo como consequência a contribuição do sector na produção da riqueza para o país", divulgou anteriormente a IGAE.

Anualmente, até Maio, a IGAE fiscaliza estes locais de produção de grogue, normalmente envolvendo o encerramento de várias unidades de produção ilegal.

Conforme dados da IGAE, Cabo Verde tem um total de 388 alambiques para produção do grogue, com mais de um quarto (99) concentrados no concelho da Ribeira Grande de Santo Antão.

O período de industrialização da cana-de-açúcar para produção de grogue iniciou em 01 de Janeiro.

Cabo Verde aprovou em 2015 uma nova lei que regula a produção e comercialização da aguardente de cana-de-açúcar, tradicionalmente conhecida por grogue, com vista a reforçar a fiscalização deste sector.

A legislação define normas orientadoras para a produção, nomeadamente relacionadas com a higiene, protecção do meio ambiente, protecção e promoção da saúde pública e os direitos dos consumidores e dos produtores.

O consumo do grogue de má qualidade tem causado várias mortes no arquipélago e deixado muita gente incapacitada, por serem adicionadas matérias-primas nocivas à saúde, e provocando a desvalorização do produto.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,1 fev 2021 15:55

Editado porAndre Amaral  em  31 out 2021 23:21

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