O autarca explica que os trabalhos, atrasados há cerca de ano e meio, relativamente ao prazo inicialmente estipulado, avançam lentamente devido à demora na chegada de alguns equipamentos.
“[Os trabalhos avançam] mais lentamente porque estamos à espera dos equipamentos. As obras da parte da construção civil estão praticamente finalizadas. Nós não podemos é passar para o outro lado sem finalizar o lado onde foram realizadas as obras porque senão as pessoas não terão espaço para venderem no mercado. Os equipamentos vêm de fora – são arcas frigoríficas, tudo o que o mercado precisa em termos de refrigeração, equipamentos das próprias bancadas, etc”, explica.
As intervenções estão a ser feitas a nível do piso, da cobertura e instalação de “equipamentos modernos”, como câmaras frigoríficas, máquina de lavagem de alta pressão e caixas de conservação, tudo em inox.
“Possivelmente vamos ter necessidade de fazer já um reforço de verba porque nós sabemos que a nível internacional todos os produtos aumentaram e, consequentemente, nós vamos ter aumentos também nesta fase. Mas vamos de certeza conseguir ultrapassar este impasse”, garante.
A empreitada foi lançada a 24 de Agosto de 2020. Na altura, a Câmara Municipal de São Vicente avançou que os trabalhos estariam concluídos dentro de três meses, ou seja, em Novembro do mesmo ano. Em Maio de 2021, em entrevista à Rádio Morabeza, o mesmo vereador avançou que os trabalhos ficariam concluídos em dois meses, ou seja, em Julho do mesmo ano, o que não aconteceu.
Rodrigo Martins diz que tudo está a ser feito para terminar a obra, que conta com o envolvimento do próprio presidente Augusto Neves.
“O senhor presidente está em cima disso e o desejo é que tenhamos o mercado pronto o mais rapidamente possível”, diz.
Os trabalhos são financiados pela Câmara Municipal e pelo Fundo de Sustentabilidade Social para o Turismo.