Arlindo do Rosário falava aos jornalistas à margem da cerimónia de comemoração do Ano da Segurança Sanitária sob o lema “Segurança Sanitária: Um compromisso de todos – nha segurança, bu segurança”, promovida pelo Instituto Nacional de Saúde Pública, em Ribeira Grande de Santiago.
“Este é um fenómeno que tem acontecido a nível mundial e era algo esperado. Sabemos que todas as medidas que têm sido feitas, inclusivamente a questão da vacinação não mata o vírus. Previne contra formas mais graves de infecção. Termos esse aumento era esperado, mas o fundamental é que continuemos a abordar o processo da vacinação”, disse.
Como exemplo, citou que o país tem conseguido taxas importantes de vacinação. Quase 98% da população elegível está vacinada com uma dose, e 84% com a segunda dose.
“Agora a terceira precisa ser reforçada. Estamos a volta de 24%. Temos vacina, as estruturas estão operacionais, porque não tomar a terceira dose? Porque estamos à espera?”, questionou.
Neste sentido, reforçou que sem a terceira dose das vacinas, o problema não é tanto o aumento dos casos, mas sim a capacidade de resposta, tendo em conta que a mesma evita que esse aumento se transforme em casos que pressionam as estruturas de saúde.
Quanto à possibilidade de novas variantes, o governante assegurou que por enquanto há no país aquelas já conhecidas.
“Por enquanto nós temos as variantes que conhecemos e temos respostas para essas variantes no sentido de mitigar o efeito violento do Sars-Cov-2. O apelo que eu faço é que quem não tenha feito a vacinação que se dirija ao posto de vacinação, porque aí sim estamos a criar capacidade de resposta”, apelou.
Quationado sobre o Monkeypox vírus, o Ministro da Saúde afirmou que todas as estruturas de Saúde de Cabo Verde já têm conhecimento do mesmo e Cabo Verde irá acompanhar a sua evolução.