O ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, reconhece que existe um problema de armas artesanais, mas diz que as autoridades têm estado muito activas.
"Sabemos que o desafio é grande, há muito por fazer, mas o importante também é deixar aqui uma mensagem clara de que se está a fazer muita apreensão", realça.
"A prisão preventiva tem estado a ser decretada particularmente nesses casos de armas mais pesadas, e com a proposta da alteração do regime jurídico de armas e munições, serão feitas alterações, que pese pontuais, irão penalizar ainda de uma forma mais pesada esta problemática das armas de fogo, mas também das armas ligeiras, uma vez que também há muito uso não justificado", afirma.
Paulo Rocha admite "muita criatividade" na produção das armas artesanais.
"Há muita criatividade e há pessoas que têm se dedicado a essa prática. Recentemente, por exemplo, a Polícia Nacional desmantelou um espaço e fez seis detenções em flagrante, aprendeu mais de 10 armas prontas todas num dia, aprendeu vários materiais, máquinas de solda. O mais preocupante é a facilidade e a rapidez com que essas armas são feitas e não necessariamente em oficinas, são feitas, às vezes, em casas", afirma.
A destruição das armas de fogo e armas brancas, apreendidas no decurso das operações da PN, aconteceu no Centro de Comando, em Achada Grande Frente, com recurso a rebarbadoras.