O ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, discursava, em São Vicente, no acto central das comemorações do Dia da Polícia Nacional e reagia a notícias sobre o registo de 95 queixas contra a Polícia Nacional no ano Judicial de 2022/23.
“Essas 28 queixas comprovadas, no universo de 197 mil vezes em que a Polícia se dirigiu a um cidadão, representam 0,014% daquilo que a Polícia faz de bem ao longo do ano, e o foco, precisamente, é colocado nesse 0,014%. Por outro lado, sei que o número de vezes em que a Polícia é agredida é muito maior e de longe”, afirma.
O governante assegura que todas as queixas e denúncias são averiguadas.
“Não percamos o nosso foco do essencial. A Polícia Nacional averigua tudo o que sejam queixas ou denúncias. O Ministério da Administração sempre averigua. Lá onde houver motivos para instaurar processos disciplinares, são instaurados e onde não houver, mandamos arquivar. O escrutínio interno da Polícia Nacional é forte e não há nenhuma outra instituição que tenha escrutínio tão forte”, destaca.
Paulo Rocha sublinha que a firmeza e a determinação da Polícia Nacional não são negociáveis e sublinha que as falhas individuais não devem definir a corporação de centenas de profissionais.