A garantia foi dada hoje apos um encontro com o comandante da Polícia Nacional, em São Vicente.
“Saem orientações no sentido de reforçar aquilo que é a actuação, tanto no domínio preventivo, como no domínio da reacção policial que são dois domínios essenciais da Polícia Nacional, além de orientações de reforço das operações, visando garantir o aumento do sentimento de segurança. A Polícia Nacional vai reforçar as operações policiais, implementar as operações especiais de prevenção criminal, que é uma faculdade prevista na lei e que tem produzido excelentes resultados, designadamente na cidade da Praia”, revelou.
O Governante aponta para o reforço de meios operacionais na ilha, para melhoria do tempo de resposta da polícia.
“O plano de aquisição dos meios já existia, e neste momento estamos a concluir um processo que já vem de há muito. São Vicente vai ser reforçado com mais meios operacionais, é uma ilha já grande, com muitos bairros, nesta altura torna-se importante reforçar aquilo que é o tempo de resposta da polícia face às demandas. Para além disso, sabemos que em São Vicente há muitos eventos que demandam muito da polícia e a polícia tem que estar reforçada para poder desempenhar com mais eficácia a sua missão”, assegura.
Questionado sobre o pedido dos que defendem o regresso da Brigada Anti-Crime (BAC), Paulo Rocha afirma que há equipas criadas para uma intervenção mais forte.
“Também interpretamos que aquilo que os cidadãos querem é uma intervenção mais forte, mais musculada, mais presente da polícia. As equipas criadas neste momento têm por objectivo dar esta resposta e a orientação é termos, sim, uma intervenção mais forte, mais presente, mais musculada. Agora, a polícia não vai andar de gorro na cara, porque vivemos um momento social diferente”, garante.
A ilha de São Vicente tem sido assolada por assaltos à mão armada a estabelecimentos e residências, com relatos diários de casos de “caçu body” na via pública.