A informação foi avançada pelo Chefe do Governo numa publicação na sua página oficial do Facebook, durante uma agenda dedicada ao sector do mar e das pescas.
“A Polícia Judiciária está a investigar [as causas do incêndio] e o Governo, através do Ministério do Mar, disponibiliza apoios à retoma das actividades, dada a importância económica e social da embarcação, que gerava 22 empregos”, escreveu.
Ulisses Correia e Silva adiantou ainda que visitou o estaleiro onde a embarcação foi construída, bem como um empreendimento que trata pescado para o mercado nacional e com perspectiva de exportação.
Segundo a RTC, o incêndio deflagrou na madrugada de segunda-feira, 12, por volta das 04h50, no Porto da Praia, destruindo a embarcação de pesca semi-industrial “Peixe Rei II”, que aguardava autorização oficial para iniciar atividades de pesca.
Segundo relatos do Subcomandante dos Bombeiros Municipais, Ronaldo Varela, a primeira equipa de intervenção chegou ao local minutos após o alerta, encontrando a embarcação completamente em chamas. Utilizando uma tática de afastamento, os bombeiros procuraram evitar que o fogo atingisse embarcações próximas.
A embarcação estava com o motor ligado e ficou à deriva, colidindo com outras estruturas e embarcações ao longo do cais. Acabou por encostar na área de descarga de navios, onde foi finalmente amarrada com cabos de ferro e estabilizada.
A operação de combate contou com três viaturas, um autotanque e duas ambulâncias e oito efetivos dos Bombeiros Municipais. Não havia tripulantes a bordo da embarcação incendiada.
O governante esteve igualmente no Porto da Praia, onde verificou as condições do cais de cabotagem e do Complexo de Pesca, zonas que irão beneficiar de melhorias destinadas a pescadores e peixeiras.
“Está prevista a cobertura da zona de venda com apoio da ENAPOR, produção de gelo com energia solar e instalação de equipamentos de frio”, explicou.
Ulisses Correia e Silva garantiu ainda que o arrastador e o novo mercado de peixe têm financiamento assegurado e os projectos encontram-se em fase de finalização.
No que toca ao transporte marítimo interilhas, afirmou que o serviço está em processo de estabilização, com um concurso já lançado para a aquisição de uma nova embarcação, com o objectivo de reforçar a frota e dar melhor resposta às necessidades do país.