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Segundo escreveu o Ministério da Saúde, na sua página de Facebook, o laboratório eletroforese vai ter um impacto significativo em análises clínicas e pesquisas científicas.
A partir dos 4 meses de idade, o diagnóstico pode ser feito por quaisquer das metodologias existentes para electroforese.
“O diagnóstico da Doença Falciforme é um exame de sangue gratuito para pacientes de cadastro social 1 e 2. Pacientes podem deixar de recorrer às clínicas privadas para exame de sangue eletroferese de hemoglobina e ir ao HUAN”, lê-se na nota do Ministério.
Um laboratório de electroforese é um local onde se realiza a electroforese, uma técnica usada para separar moléculas (como proteínas ou DNA) com base no seu tamanho e carga eléctrica.
No contexto médico, é usada, por exemplo, para identificar diferentes tipos de hemoglobina, ajudando no diagnóstico de doenças como a anemia falciforme ou o traço falciforme.
Segundo a OMS, o traço falciforme é uma condição genética em que a pessoa herda um gene normal da hemoglobina e um gene da hemoglobina falciforme (HbS). A pessoa geralmente não apresenta sintomas, mas pode transmitir o gene aos filhos. É diferente da anemia falciforme, que ocorre quando se herdam dois genes HbS.
A anemia falciforme é uma doença que mata 100 mil pessoas anualmente em todo o mundo. Em Cabo Verde, não há dados oficiais sobre a prevalência desta doença, entretanto, o grupo de pesquisadores BioAnalítica, LDA estima que, só na Cidade da Praia, 11.000 indivíduos podem ter o gene que determina ou não o aparecimento da anemia falciforme.
