De acordo com Jorge Carlos Fonseca, “se hoje Cabo Verde atingiu alguns dos patamares sonhados no passado, muito ainda está por fazer no campo da Justiça Social”.
A posição do chefe de Estado é expressa na sua mensagem alusiva ao Dia Mundial da Justiça Social, assinalado nesta terça-feira, 20, sob o tema “Trabalhadores Imigrantes: em busca da justiça social”.
No país, segundo o Presidente da República, o fomento da justiça social passa pela avaliação do impacto das opções políticas sobre as pessoas, as comunidades e grupos sociais, “incluindo medidas compensatórias para cidadãos cuja situação se deteriorou em virtude de uma decisão política com efeitos, à partida, negativos para uma comunidade ou grupo social”.
“Por outro lado, as desigualdades sociais reflectem as assimetrias regionais, que vêm crescendo e acentuando-se nos últimos anos, daí a necessidade de uma profunda ponderação das políticas públicas a adoptar”, lê-se na mensagem.
Jorge Carlos Fonseca entende que a democracia cabo-verdiana só será robusta e sólida se trouxer segurança e prosperidade aos cidadãos, permitir uma qualidade de vida aceitável e igualdade de oportunidades para todos
“Mais do que tudo, a justiça social é um imperativo ético que deve nortear toda e qualquer decisão pública”, acrescenta.
Lembrando que o arquipélago passou, nos últimos anos, a ser também local de acolhimento, o chefe de Estado diz que é preciso garantir os direitos e a inserção das comunidades residentes e procurar promover a sã convivência e fazer de Cabo Verde um país respeitador dessas mesmas comunidades.
O Dia Mundial da Justiça Social foi instituído pela ONU, em 2009, com o objectivo de promover conjuntamente esforços para combater a pobreza, a exclusão social e o desemprego.