Jorge Carlos Fonseca falava esta posição durante o balanço que fez sobre os sete anos de exercício presidencial, exercício durante o qual revelou que gostaria de terminar o mandato com o problema de transportes aéreos e marítimos já resolvido ou em vias de resolução.
“Independentemente do que o Presidente possa pensar sobre as opções, independentemente daquilo que foram o teor das conversas que tive variadíssimas vezes com o primeiro-ministro, com o ministro das Finanças e com o ministro da Economia sobre o percurso dessas opções, creio que é preciso dar um tempo para se avaliar a bondade ou não dessas mudanças”, defendeu Jorge Carlos Fonseca.
No entender do Presidente da República, os cidadãos saberão “no tempo certo e adequado” avaliar se as opções tomadas pelo Governo foram boas ou más medidas.
Em Julho, o Governo revelou em comunicado que a privatização dos 100% da capital social dos TACV será feita através de uma venda directa das acções.
Revelou ainda que a Unidade de Acompanhamento do Sector Empresarial do Estado (UASE) já tinha recebido aproximadamente 20 manifestações de interesse espontâneas de empresários e empresas nacionais e de investidores estrangeiros na compra dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV).