O governante, que falava aos jornalistas ontem à tarde, no final das audições da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao processo de concessão do serviço público de transportes marítimos inter-ilhas, recordou que a solução inclui grande parte dos armadores nacionais.
“É uma boa solução, traz aquilo que é o conhecimento nacional, capacidade financeira e conhecimento do parceiro estratégico, e, pela primeira vez, vamos ter na história de Cabo Verde a unificação do mercado de transportes marítimos, que a partir de 15 de Agosto começa com a responsabilidade de um único operador”, avançou.
Segundo o governante, está é uma grande conquista e uma mudança de paradigma, uma solução em prol de Cabo Verde.
Tendo em conta que a última actualização dos preços foi feita em 2006, o Governo está a trabalhar num estudo sobre o tarifário e irá fazer alguns ajustes “lá onde fora necessário”, tendo sublinhando que já foram tomadas medidas, juntamente com a ENAPOR, no sentido de refazer o seu quadro tarifário.
Por outro lado, realçou que estão a trabalhar para criar mais eficiência por forma a ter um serviço “sustentável, seguro, mais confortável, previsibilidade e com preço justo”.
O contrato de concessão entre o Governo e a Transinsular foi assinado a 15 de Fevereiro deste ano, tendo a empresa portuguesa ficado com 51% do capital da empresa entretanto criada, a Cabo Verde Inter-Ilhas, e os armadores nacionais com 49%. A concessão é válida para um período de 20 anos, passível de renovação.