Segundo o governante, a conversa aberta é uma forma de passar a mensagem de transposição para aquilo que é o presente e o futuro de Cabo Verde, que já tem internacionalmente o estatuto de país com uma democracia bem posicionada e livre.
“São factores que também induzem o desenvolvimento e [os quais devemos] cuidar cada vez mais porque a democracia não é algo adquirido para sempre. Conhecemos aquilo que se está a passar um bocadinho pelo mundo afora. Assim, devemos cuidar, proteger, desenvolver e aprimorar cada vez mais o estado democrático que temos”, disse.
Para Correia e Silva, os dois ranking anunciados recentemente favorecem cada vez mais o país para que este seja bem referenciado, mas também para que os cabo-verdianos se sintam bem representados.
“Costumo dizer sempre nós temos poucos activos, não temos activos materiais, naturais e minerais, os nossos activos são a nossa democracia, a nossa liberdade, a nossa estabilidade, a nossa segurança, a nossa forma de ser, a nossa gente que nos posiciona no conceito das nações de uma forma muito positiva”, manifestou.
Recentemente, Fitch Ratings avaliou Cabo Verde com “Rating B e Outlook positivo” e diz esperar que o rácio da dívida pública bruta de país continue a cair.
De acordo com o relatório do Índice de Percepção da Corrupção, divulgado no dia 23 de Janeiro, Cabo Verde situa-se agora na posição 41, depois de obter uma avaliação de 58 pontos. Com esta avaliação, o país subiu e melhorou quatro posições, consolidando a sua posição como o terceiro País mais bem classificado de África Subsaariana, a seguir às Seicheles, com 66 pontos e ao Botsuana com 61 pontos.