Posição defendida hoje, em conferência de imprensa, pelo vice-presidente do partido, João Santos Luís, que sublinha que “o partido concorda na íntegra com as medidas anunciadas pelo governo de prevenção da pandemia COVID-19”.
“Queremos chamar a atenção do governo para a disponibilização de pelo menos 10% do OE2020 para cobrir o desfalque económico que as empresas e os trabalhadores vão ter com as restrições. Já temos reclamações de profissionais dos vários sectores, nomeadamente os transportes, em todas as ilhas”, afirma.
O também deputado nacional defende que é fundamental priorizar essas famílias, sobretudo aquelas que estão a enfrentar problemas “a nível da sobrevivência, acesso à alimentação e rendimento”.
“Existe de facto uma camada muito grande, muito grande, que efectivamente vai ficar com um pé atrás: saio ou não para procurar o pão para o meu filho? Não sou trabalhador do estado, não trabalho para nenhuma empresa, então estou descalça, e esta é a principal questão”, afirma.
João Santos Luís afirma ainda que o partido aprova a declaração de Estado de emergência para fazer face ao novo coronavírus, recordando que as medidas anunciadas pelo governo, nomeadamente o encerramento das fronteiras, “pecam pelo atraso”.
O Governo elevou o nível de contingência da Protecção Civil para situação de risco de calamidade, esta quinta-feira, devido a pandemia da COVID-19, depois de confirmado um caso positivo na cidade da Praia.
O Primeiro-ministro pediu a declaração do estado de emergência, pelo Presidente da República, sendo que a posição do Chefe de Estado deverá ser conhecida esta sexta-feira.