As declarações do Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva foram feitas hoje no encerramento do Fórum Cabo Verde Ambição 2030 que decorre na Praia. Para o Chefe do governo tando o alívio como o perdão da dívida externa vão permitir a Cabo Verde a mobilização de verbas “para financiamento dos programas com efeitos de transformação estrutural para atingir os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável”.
“Hoje, com este Fórum Cabo Verde Ambição 2030, reafirmamos o nosso forte compromisso e engajamento com o desenvolvimento sustentável. Exige ultrapassar a crise da pandemia da COVID 19 e implementar uma Agenda Estratégica de Desenvolvimento Sustentável que torne Cabo Verde mais resiliente e menos vulnerável a choques externos; elimine a pobreza extrema; duplique o rendimento das famílias e crie oportunidades de emprego decente para os jovens com uma economia mais diversificada”, explicou, durante o discurso de abertura, o primeiro-ministro.
Para Ulisses Correia e Silva este fórum estabeleceu que a “recuperação, estabilização, e aceleração do crescimento económico indispensável à retoma da caminhada para o desenvolvimento sustentável, na sequência da pandemia da COVID-19 que mergulhou o país na maior recessão e maior perda de empregos de todos os tempos” e que o desenvolvimento do capital humano é um “factor impulsionador e indutor do desenvolvimento” do país.
Além disso, concluiu Ulisses Correia e Silva, o “desenvolvimento sustentável requer necessariamente uma abordagem de longo prazo que exige estabilidade e assumpção socialmente partilhada de compromissos com impactos transformadores para colocar o país num estado mais avançado em 2030 em termos de desenvolvimento humano, de resiliência e de prosperidade para todos”.
Este evento organizado pelo Governo teve como objectivo apresentar os principais resultados alcançados ao longo dos três meses de trabalho, no âmbito do Exercício Cabo Verde Ambição 2030, como as consultas territoriais (com todas as ilhas) e os 27 debates estratégicos e ateliês temáticos.
Citado em Agosto, no final do último debate estratégico, pela Inforpress o ministro das Finanças defendeu que estes debates que hoje terminaram não será uma visão do Governo, mas sim uma visão da nação cabo-verdiana.