A afirmação do MpD foi feita por Luís Carlos Silva em conferência de imprensa na sede do partido.
“Só agora conseguimos negociar todo o processo e conseguir a certificação do avião e estamos a preparar para fazer a retoma da economia, fazer a abertura do país. Foi também há dias que as vacinas chegaram. Há aqui uma coincidência de factores que têm a ver com a gestão da pandemia”, justificou.
Segundo defendeu, do Plano Operacional e Comercial, havia a intenção de fazer chegar 11 Boeings para viabilizar completamente o Hub da ilha do Sal. Até 2019, referiu, o governo conseguiu seis Boeings que faziam 48 voos semanais e interligavam 11 destinos. Entretanto, o crescimento foi interrompido pela pandemia.
“Com a pandemia tudo caiu e houve a necessidade de se devolver os aviões que estavam em regime leasing. Eu tenho a opinião de que a melhor coisa que aconteceu à CVA foi o facto de o leasing estar veiculado ao parceiro, porque se não estaríamos amarrados a um contrato de leasing que tem uma determinada duração e que não podíamos interromper. Teríamos que estar agora a pagar 6 Boeings, mas, numa relação de parceria, de compreensão e de solidariedade de todos conseguiu-se a entrega de parte dos aviões e nós agora temos apenas dois aviões em regime de leasing. Algo que reduz substancialmente os custos com aviões”, argumentou.
Luís Carlos Silva garantiu ainda que não só os compromissos são sustentáveis, como com uma nova maioria o MpD terá todas as condições para continuar a gerir o dossiê CVA com rigor.