O governante falava à imprensa em São Vicente, no âmbito de um ciclo de visitas a instituições de ensino em todo o país, de preparação do próximo ano lectivo.
“Os manuais do primeiro ao oitavo ano estão disponíveis e, portanto, as pessoas podem verificar nas papelarias aqui em São Vicente, e em todo o território nacional. Não há problemas de manuais nos anos indicados, creio que há disponibilidade em todos os concelhos do país. Temos os manuais do nono ano, que estão em processo de elaboração, temos o financiamento conseguido através do Banco Mundial, estamos no processo de contratação pública e esperamos ter os manuais o mais breve possível”, explica.
A produção dos manuais do décimo ano depende da elaboração dos programas das disciplinas. A perspectiva é que sejam produzidos em 2024.
“Primeiro, temos elaborar os programas das diversas disciplinas, validar os programas que estarão em fase experimental durante um ano e só em 2023/24 é que estaremos em condições de produzir novos manuais para o décimo e assim sucessivamente, até completarmos os novos manuais do 1º ao 12º ano, processo que perspectivamos que esteja concluído em 2025/26”, esclarece.
O Ministério da Educação publicou esta semana o calendário escolar para o próximo ano lectivo.
O ministério da educação publicou esta semana o calendário escolar para o próximo ano lectivo.
As aulas começam a 19 de Setembro. De acordo com o documento, as cinco primeiras semanas serão destinadas à recuperação de aprendizagens.
Amadeu Cruz explica que o objectivo é trabalhar os défices de aprendizagem que poderão persistir, ainda devido aos impactos da pandemia no sector da educação.
“Durante dois anos tivemos défices no processo de ensino aprendizagem, devido à interrupção das aulas, redução da carga lectiva das disciplinas. Portanto, houve uma necessidade de, no ano passado, iniciar um processo de recuperação das aprendizagens. Temos velocidades diferentes entre as escolas e em algumas poderá haver ainda há necessidade de recuperação. Por isso, está prevista uma fase de recuperação genérica mas que vai depender da avaliação diagnóstica que cada escola terá que fazer para determinar se há necessidade ou não de alguma recuperação”, refere.