Essa posição expressa hoje, pelo Secretário Geral do MpD, Luís Carlos Silva, numa conferência de imprensa para reagir ao relatório sobre IPC - Índice de Percepção da Corrupção, que mostra que Cabo Verde subiu quatro lugares, passando para a 35.ª posição numa avaliação de 180 países e territórios, tendo conseguido 60 pontos numa escala que vai dos zero aos 100.
Segundo Luís Carlos Silva, a presente avaliação é um claro reconhecimento do sucesso das políticas do Governo na luta contra a corrupção e vem encorajar o executivo a prosseguir na mesma senda para fazer da transparência o maior selo da imagem de Cabo Verde "aqui é além-fronteiras".
“O resultado desta avaliação vem confirmar que as políticas do Governo, em matéria anticorrupção, estão alinhadas com as melhores práticas internacionais, demonstrando que estamos no caminho certo nesta luta que é de todos nós”, realça.
Luís Carlos Silva reconhece que há muito por fazer, “é verdade. Mas, é também verdade que o engajamento do Governo é sério e expressa-se nas reformas efectuadas (e em curso) que contribuíram (e vão contribuir) para aumentar a transparência e, em última instância, o bom nome de Cabo Verde”.
Para o Secretário Geral do MpD, o relatório de 2022 da Transparência Internacional vem na linha de outros, designadamente da Freedom House e da Fitch, “constituindo-se os mesmos na maior resposta àqueles que tentam manchar o nome do país, com manchas de intransparência, de fragilidades na fiscalização pública ou mesmo de corrupção. Ou seja, enquanto lá fora renomadas instituições internacionais reconhecem os esforços do governo, nesta matéria e noutras, aqui, há quem faça o caminho inverso, não se preocupando em nada com a imagem de Cabo Verde”.
Luís Carlos Silva disse que ao contrário de toda a narrativa de corrupção semeada pela oposição, ao contrário de todo o ruído e das fakenews produzidas, o facto é que Cabo Verde e as suas instituições políticas e económicas mantêm-se firmes e resilientes e continuam a fazer um percurso de fortalecimento e de credibilização das suas instituições.
“De 2016 aos presentes dias, o Executivo tem feito um esforço grande no sentido de cumprir uma agenda de melhoramento do quadro legal, de reforço da transparência e para fortalecer a nossa ancoragem ao sistema financeiro internacional. Merecem destaque: a Nova Lei de Enquadramento Orçamental, que introduziu novos princípios de fiscalização; a nova Lei do Tribunal de Contas, que alargou o âmbito de actuação do tribunal, reforçou a fiscalização no seu sentido mais lato e introduziu a fiscalização concomitante”, salientou.