Ulisses Correia e Silva fez essa afirmação ao ser recebido pelo presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, e os vereadores deste município, tendo acrescentando que o cabo submarino ‘EllaLink’ que passa em Cabo Verde, também passa nessa região portuguesa.
“Sines tem áreas que hoje são nossas prioridades, como a economia azul, a transição energética, a acção climática e a cultura, que sempre faz parte do nosso centro de desenvolvimento, e que temos particular interesse em estar próximos e partilhar estas realidades”, disse o chefe do Governo.
Nesta sua primeira visita a Sines, o primeiro-ministro lembrou que é um município que a comunidade cabo-verdiana representa 10 por cento (%) da sua população, ou seja, 1.500 pessoas.
Lembrou que Cabo Verde é “muito mais diáspora” e que só em Portugal a estimativa é que sejam mais de 200 mil, incluindo aqueles que têm dupla nacionalidade.
Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, afirmou que no seu município, quando se refere à comunidade cabo-verdiana, refere-se também, “em grande medida”, aos descendentes cabo-verdianos.
“Ainda assim, mais importante do que o local onde se nasce, é o sentido de pertença que cada um tem. Respeitamos muito o sentido de pertença que têm em relação à terra dos seus antepassados e também o sentido de pertença que têm em relação a Sines e a nossa comunidade, essa terra que os acolheu, e que é também a sua terra”, frisou.
O primeiro-ministro fez-se acompanhar nesta visita a Sines, terra de Vasco da Gama e com um dos portos “mais importantes” de Portugal, pelo embaixador de Cabo Verde em Portugal, Eurico Monteiro, e o deputado da Nação Jaime Monteiro.
A visita que o primeiro-ministro efectuou a Sines ocorreu na sequência de uma escala de um dia em Portugal no seu regresso do Brasil.