Ressalvando que a "moção de censura é um instrumento que os grupos parlamentares têm e que podem accionar", Ulisses Correia e Silva lembrou que no mês passado, na Assembleia Nacional, o PAICV tinha promovido um debate sobre a transparência nos negócios públicos, tema que agora motiva a moção de censura apresentada por aquele partido.
"O PAICV teve oportunidades, no seu contraditório, de expôr a sua posição. Perdeu o debate e vem trazer, mais uma vez, o mesmo tema agora em forma de moção de censura", acrescentou o primeiro-ministro.
O governo, destacou o chefe do executivo, "está tranquilo. Defendeu e continuará a defender que não tem nada a temer".
"Nós, ao contrário do PAICV, usamos os instrumentos e mecanismos institucionais. Por isso é que nesses casos dos relatórios os enviámos para o Tribunal de Contas, para a Procuradoria Geral da República, para a ARAP e o nosso grupo parlamentar accionou uma Comissão Parlamentar de Inquérito precisamente para , se houver dúvidas e coisas a esclarecer, poderem ser esclarecidas em sede intitucional", referiu Ulisses Correia e Silva.
O PAICV, acusou ainda o primeiro-ministro, "já nos habituou, desde 2016, a fazer uma política na base de suspeições e acusações e, por outro lado, não apresenta aos cabo-verdianos nenhuma alternativa de políticas, nenhuma estratégia alternativas de desenvolvimento do país e vem com esta momção com a intenção de derrubar o governo, mas não vai conseguir", concluiu o primeiro-ministro.