Ulisses Correia e Silva, que é também primeiro-ministro, fez essa afirmação no discurso de encerramento do ano político num encontro realizado no Auditório Nacional, com os militantes do partido da ilha de Santiago.
“Temos três objectivos, vencer autárquicas, principalmente a câmara da Praia, porque é importante, e por ser a capital de Cabo Verde deve ser bem governado pelo melhor capacitado e mais preparado”, apontou Ulisses Correia e Silva, trançando a vitória na legislativas como o segundo objectivo do partido.
“Temos o nosso programa para executar, um com suporte parlamentar e temos que trabalhar de forma consistente, com acção política, para conseguirmos ser vencedor em 2026”, perspectivou.
Em relação às eleições presidenciais, avançou que o MpD vai apoiar um candidato que seja vencedor, “que será avaliado no momento certo”.
“Cabo Verde precisa de um MpD vencedor para governar o país porque o PAICV não é alternativa, por estar amarrado ao passado e sem conceber políticas alternativas”, notou Ulisses Correia, projectando um MpD para apoiar o Governo, as câmaras municipais, “onde é Poder”, e fazer acção política em todos os concelho e na diáspora.
Durante o seu discurso, Ulisses Correia e Silva lembrou que o partido saiu da sua última Convenção com novos estatutos que determinaram que as comissões políticas, as concelhias, os deputados, os autarcas, as mulheres e a juventude democrática, e os governantes trabalhem em conjunto.
“Se trabalharmos de forma concertada, organizada e com lideranças venceremos todas as eleições”, perspectivou Ulisses Correia Silva, apelando à valorização dos núcleos de bases do partido em todos os bairros.
Relativamente ao ano político e parlamentar findos, classificou-os de “exigentes” e marcados por muitos debates e com a “inédita” moção de censura”, que, conforme reiterou o presidente do MpD, demonstrou que o MpD é um partido vencedor.
“Demonstramos que estamos a cumprir aquilo que foi desejo dos cabo-verdianos, que deu ao MpD duas vitórias seguidas, em 2016 e 2021”, concluiu.