Informação avançada hoje à imprensa pelo ministro das Finanças e Fomento Empresarial, Olavo Correia, à margem de uma visita para se inteirar da execução do projecto.
“Abril é para recebermos a infraestrutura física. Depois iremos preparar agora uma abertura soft, mais no plano nacional, em 2024. Em 2025 faremos uma abertura oficial com todos os nossos parceiros, as empresas todas internacionais que estão a querer vir para Cabo Verde, para podermos vender também com mais força o conceito da zona económica especial tecnológica, uma zona livre tecnológica, num contexto em que tudo está pronto para começar a funcionar em toda a sua plenitude”, explica.
O Data Center de São Vicente insere-se no projecto mais vasto do Parque Tecnológico, situado na Praia, num investimento de 53 milhões de dólares.
O governante fala num projecto com retorno económico que vai posicionar Cabo Verde no mercado global.
“É um projecto ousado mas que vale a pena, porque é um investimento que conecta Cabo Verde com o futuro e com as tecnologias. Estamos conscientes que isto pode ter um elevado retorno se nós criarmos depois as condições para que possamos atrair as empresas nacionais e estrangeiras para poderem criar valor, criar soluções tecnológicas para a governação digital, para a economia digital para serem experimentadas em Cabo Verde e depois serem exportadas para a nossa região e para o mundo este é um mercado ilimitado do ponto de vista das potencialidades e das oportunidades e nós, Cabo Verde, somos ousados queremos ousar”, refere.
O Data Center de São Vicente, localizado no espaço da ex-residência estudantil em Chã de Marinha tem capacidade para receber cerca de 20 empresas.
Olavo Correia afirma que a infraestrutura tecnológica vai dotar São Vicente de competências e capacidades para melhoria do desempenho da economia e prestação de serviços, além de fomentar o empreendedorismo e a qualificação de recursos humanos.
Este artigo foi produzido no âmbito da bolsa de jornalismo sobre Infra-estruturas Públicas Digitais (DPI), organizada pela Fundação dos Media para a África Ocidental e o Co-Develop.