O executivo justifica que apesar da habitação condigna integrar o conjunto dos direitos fundamentais consagrados na Constituição da República, o País continua a apresentar uma “situação habitacional marcada pelas grandes carências qualitativas e quantitativas de alojamentos residenciais familiares”.
A este cenário, acrescentou a mesma fonte, “consideram-se ainda como sendo agravantes, a forte pressão demográfica nos principais centros urbanos do País e os elevados custos de construção, que afectam principalmente as famílias de baixa e média renda”.
Assim, no âmbito da estratégia para o combate ao défice habitacional no País e em conformidade com o Plano Nacional da Habitação 2021/2030, sob a tutela da Imobiliária Fundiária e Habitat (IFH), foi estabelecido para o ano de 2024 um programa de investimentos para construção de habitações sociais em São Vicente, na localidade de Iraque, e Santiago, nas localidades de Achada Bolanha (São Miguel) e Achada Leitão (São Salvador do Mundo).
De acordo com o mesmo documento, o aval refere-se a três empréstimos bancários que totalizarão 331.811.651 mil escudos e que serão contraídos junto da Caixa Económica de Cabo Verde.
Um dos empréstimos será para o financiamento de 233.606.413 mil escudos, para 54 habitações na localidade de Iraque, Ribeira de Julião, ilha de São Vicente, outro para o financiamento de 48.705.492 mil escudos para 12 na localidade de Achada Bolanha, Concelho de São Miguel e o terceiro para o financiamento de 49.499.746 mil escudos para doze habitações na localidade de Achada Leitão, Concelho de São Salvador do Mundo.