O deputado justifica o posicionamento da força política por considerar que o Governo não absorveu nenhuma proposta dos sindicatos nem as preocupações levantadas pelo Presidente da República.
“O PAICV será frontalmente contra esta atitude do Governo. Nós votaremos contra este PCFR porque o Governo não absorveu quaisquer propostas que vieram dos sindicatos, não atendeu as preocupações do Presidente da República e está numa atitude de quero, posso e mando. O PAICV demarca-se desta posição, desta atitude e promete aos professores e aos caboverdianos que nós faremos diferente e adoptaremos um estatuto condizente com a classe, qual foi previsto na lei de base do sistema educativo aqui em Cabo Verde”, afirmou.
O PAICV considera ainda que o Governo não está em condições de resolver os problemas que afectam o sector da educação.
“O que prova que este Governo definitivamente não está em condições de resolver os principais problemas por que passa o sector da educação em Cabo Verde, justamente porque não está em condições de dialogar, não está disponível para envolver os sindicatos que representam os professores, não está disponível para ouvir a Presidência da República, não está disponível para ouvir os caboverdianos que querem ter uma educação de qualidade, querem ver os filhos bem avaliados, querem ter anos lectivos tranquilos, sem quaisquer problemas. E nós tivemos problemas no passado e tudo leva a crer que vamos continuar a ter esses problemas, tendo em conta essa postura absolutamente arrogante e prepotente que o Governo vem adotando”, frisou .
A segunda sessão plenária decorre de 18 a 20 de dezembro e serão debatidas as Propostas de Lei, incluindo a do Plano de Carreiras, Funções e Remunerações do Pessoal Docente, e a Proposta de Lei que cria a renda especial como contrapartida do direito de utilização, define a forma de pagamento dos custos da iluminação pública e procede à terceira alteração das Bases do Sistema Eléctrico.