A União Africana (UA) suspendeu "de forma imediata" a Guiné-Bissau devido ao golpe militar de quarta-feira, que derrubou o presidente cessante, Umaro Sissoco Embaló, até que a ordem constitucional seja restabelecida.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, deposto na quarta-feira por um golpe militar, chegou ontem à noite ao Senegal a bordo de um avião fretado por este país, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros senegalês em comunicado.

O primeiro-ministro são-tomense defendeu hoje no parlamento que "nada justifica" a "tentativa de subversão da ordem constitucional" através da violência, referindo-se ao ataque ao quartel militar na sexta-feira, e destacou a "celeridade" do Governo para garantir "uma investigação séria".

​O primeiro-ministro sudanês, afastado após o golpe militar de 25 de outubro, está novamente livre, disse hoje o seu gabinete à agência de notícias AFP, depois de os mediadores da crise anunciarem um acordo sobre o seu regresso.

Segundo uma fonte do governo, a tentativa de golpe militar na Etiópia, esta madrugada, provocou a morte do chefe do Estado-Maior do Exército etíope e do presidente da região Amhara, onde teve lugar o ataque.