O relatório mundial enfatiza que em 2019, 183 milhões de pessoas foram classificadas como estando sob stress entre a fome aguda e o risco de cair numa situação de crise ou pior, em caso de choques ou stress, como a pandemia da COVID-19.
Mais de metade das 135 milhões de pessoas (73 milhões) cobertas pelo relatório, vive em África, 43 milhões no Médio Oriente e na Ásia e 18,5 milhões na América Latina e no Caribe.
Os conflitos levaram 77 milhões de pessoas à situação de insegurança alimentar aguda. As mudanças climáticas e a turbulência económica levaram 34 e 24 milhões de pessoas, respectivamente, a mesma situação.
A insegurança alimentar aguda ocorre quando há incapacidade de uma pessoa de consumir alimentos suficientes e coloca em perigo imediato sua vida ou seus meios de subsistência.
O documento é elaborado anualmente pela Rede Mundial contra as Crises Alimentares, composta por membros internacionais humanitários e de desenvolvimento