Mais de 135 milhões de pessoas enfrentaram insegurança alimentar grave e aguda em 2019

PorExpresso das Ilhas,22 abr 2020 15:19

Um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) apresentado hoje, concluiu que cerca de 135 milhões de pessoas em 55 países tiveram insegurança alimentar aguda em 2019. É o nível mais alto de insegurança alimentar aguda e desnutrição registado desde a primeira edição do relatório, em 2017 (124 milhões).

O relatório mundial enfatiza que em 2019, 183 milhões de pessoas foram classificadas como estando sob stress entre a fome aguda e o risco de cair numa situação de crise ou pior, em caso de choques ou stress, como a pandemia da COVID-19.

Mais de metade das 135 milhões de pessoas (73 milhões) cobertas pelo relatório, vive em África, 43 milhões no Médio Oriente e na Ásia e 18,5 milhões na América Latina e no Caribe.

Os conflitos levaram 77 milhões de pessoas à situação de insegurança alimentar aguda. As mudanças climáticas e a turbulência económica levaram 34 e 24 milhões de pessoas, respectivamente, a mesma situação.

A insegurança alimentar aguda ocorre quando há incapacidade de uma pessoa de consumir alimentos suficientes e coloca em perigo imediato sua vida ou seus meios de subsistência.

O documento é elaborado anualmente pela Rede Mundial contra as Crises Alimentares, composta por membros internacionais humanitários e de desenvolvimento

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Autoria:Expresso das Ilhas,22 abr 2020 15:19

Editado porSara Almeida  em  31 jan 2021 23:20

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