“O nosso foco para o próximo ano é consolidar as instituições, os centros culturais, os museus e os institutos e voltar a credibilizar o sector, ou seja, o sector da cultura não pode ser visto apenas como um lugar de diversão”, disse.
O governante define como meta do Governo, até 2021, fazer um investimento “muito avultado”, para, entre outras metas, classificar o património imaterial que está em perigo e concluir o processo de classificação da tabanca e das festas da bandeira na ilha do Fogo, a património.
A partir deste mês de Janeiro, de acordo com Abraão Vicente, o Centro Nacional de Artesanato de Design (CNAD), o Centro Cultural do Mindelo e a Academia Cesária Évora terão os seus estatutos próprios. Da mesma forma, os museus de Cabo Verde passam a ter os seus estatutos, graças à revisão da lei dos museus.
No que diz respeito ao património imaterial, a tutela assegura que o Instituto do Património Cultural (IPC) tem, neste momento, em carteira 20 projectos relacionados com a identificação do património nacional, para classificar e propor um procedimento científico de restauro e intervenções.
No Orçamento de Estado para este ano, o Ministério da Cultura conta com um montante de 166 mil contos, 85 mil contos a mais que em relação a 2017, para investir.
Abraão Vicente explica que as verbas serão investidas em obras concretas, como a reabilitação do CNAD o restauro da Igreja Nossa Senhora do Rosário, e a co-participação do Estado na construção da Casa da Morna em São Nicolau.
O ministro garante a continuidade do apoio ao Carnaval e de festas, como o São João, em Porto Novo, e a bandeirona, na ilha do Fogo.
Durante o ano de 2018, o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas e tutela da Comunicação Social, vai implementar 34 projectos, 16 são novos.
Da área da comunicação social, sob tutela do MCIC, aguarda-se a revisão legislativa dos diplomas do sector.