Para o presidente da autarquia local, Manuel de Pina, com este protocolo, a câmara irá conduzir uma política de integração do património com os moradores da Cidade Velha.
"Vamos também poder contar com cerca de 40% dos ingressos na Fortaleza Real, isso vai permitir à cidade Velha fazer uma politica de integração dos moradores da Cidade Velha. Podemos fazer politica de integração dos moradores. Chegamos ao fim de um longo processo, efectivamente. Quase passamos uma borracha sobre o passado", explica.
O presidente do Instituto do Património Cultural (IPC), Hamilton Fernandes, observa que a gestão do património deve ser alargada às instituições locais e aos empreendedores.
"É hora de trazer para a gestão do património cultural os municípios e a comunidade, para o seu usufruto mas também na perspectiva da sustentabilidade. O IPC, não consegue estar presente todos os momentos", avança.
O ministro da Cultura e das Industrias Criativas, Abraão Vicente, destaca os objectivos do protocolo.
"O objectivo, os nossos desejos e as metas que queremos alcançar, são muito pragmáticos: maior preservação, maior estudo e maior conhecimento cientifico do nosso património, maior desenvolvimento dos pacotes turísticos em volta dos vários roteiros turísticos da Cidade Velha, a valorização e o envolvimento da população local da cidade Velha, não só através das visitas gratuitas, mas através da criação de uma nova motivação, para que de facto se envolvam com a Cidade Velha", remata.
A Fortaleza, o Pelourinho e o Convento são alguns dos patrimónios históricos locais da Cidade Velha que passam, a partir de agora, para gestão local.