O evento musical, seguido de um jantar, é promovido por Rachel Evens, activista cultural que pretende também despertar a convivência entre as pessoas e internacionalizar o artista mindelense, Natch.
“Internacionalizar Natch, sim, mas também internacionalizar a nossa morna e coladeira. A gala é uma forma também de termos uma convivência entre as pessoas, que nos falta hoje em dia, com um jantar, onde possamos nos comunicar”, explica.
A gala realiza-se num dos hotéis da cidade do Mindelo. O baterista Tey Santos, que integra a banda que vai actuar, diz que o certame é mais um incentivo à candidatura da Morna à Património da Humanidade.
“Vamos trazer aquele convívio entre morna e coladeira. Principalmente morna, porque estamos no ano de candidatura da morna a Património da Humanidade. Vamos dar mais uma força. Caso Cabo Verde ganhe, é um trunfo e é muito bom para a imagem do país", defende.
Durante o evento, a pintora Naná vai pintar um quadro ao vivo que será leiloado no final do espectáculo. Na tela vai ser retratada a cara de Eugénio Santos, Natch, um artista mindelense.
Natch confessa que nunca levou o lado artístico muito a sério, mas que agora quer agarrar a oportunidade.
“Sou daquelas pessoas que gostam de cantar para o povo. Não levo muito a sério porque muitos prometem chuva e dão vento. Mas agora tenho uma chance que vou agarrar. Rachel quer me ajudar e eu a ele”, diz.
O guitarrista Voginha, o baterista Tey Santos, Kalino no teclado e Ivan no baixo são outros elementos da banda. A expectativa é que o projecto, apresentado hoje em conferência de imprensa, tenha continuidade.