“A palavra resistência é, para nós, a palavra chave desta edição. Poucas pessoas acreditaram que poderia haver festival este ano, por causa da situação de pandemia, mas somos de opinião que está bom de fechar a cultura à chave dentro das casas. É importante que as actividades culturais e artísticas retomem paulatinamente e é algo que já está a acontecer no mundo”, nota.
A 26ª edição do Mindelact terá uma duração mais curta do que o habitual, acontece de 12 a 15 de Novembro, em São Vicente, com um cartaz de 16 espetáculos, quatro deles em formato digital.
A organização garante o cumprimento de todas as medidas de segurança sanitária, tendo em conta o actual contexto de pandemia.
“A pessoa recebe o seu bilhete com o seu nome no seu telemóvel e mostra-o na porta para entrada na sala. Os lugares serão marcados, de forma a garantir o distanciamento físico. Os programas e folhas de salas serão todos digitais, podendo ser consultados por QR Code.O sistema de reserva está a funcionar online”, refere.
Participam na edição 2020 do Mindelact artistas, para além de Cabo Verde, de companhias do Brasil, Portugal e de Espanha.
Da programação constam ainda duas exposições -“Os Residentes”, de Yuran Henrique, e “Cenas Crioulas”, de Queila Fernandes - patentes no CCM, para além do lançamento de um livro de dramaturgia, de Valódia Monteiro.
Os espetáculos serão realizados no Centro Cultural do Mindelo (Palco 1) e na Academia Livre de Artes Integradas do Mindelo (Palco 2).
Todas as informações sobre a programação podem ser consultadas no site do Mindelact.