De acordo com a empresa, a operação mantém-se suspensa, com os voos cancelados. Não há previsão exacta do regresso à normalidade, prevista para os "próximos dias".
Segundo uma nota da transportadora, foi assegurada a protecção de 90% dos passageiros, estando os restantes 10% em processo de tentativas de acolhimento em companhias terceiras.
"Estamos a trabalhar incansavelmente para remarcar todos os nossos passageiros em voos alternativos e garantir que chegam ao seu destino da forma mais rápida e confortável possível", diz a administração.
"Estas são circunstâncias extraordinárias que estamos a enfrentar e prevemos que sejam resolvidas nos próximos dias, por forma a restabelecer a operação a curto prazo", lê-se no mais recente comunicado da companhia de bandeira.
As dificuldades operacionais da Cabo Verde Airlines começaram no dia 2 de Julho, por atrasos na reposição da frota.
O Boeing 767, cuja chegada estava prevista para quarta-feira (4) ainda não está em Cabo Verde. A segunda aeronave, um Boeing 757, estará na fase final de inspecção para registo e certificação.
A gestão da TACV está, desde Agosto de 2017 e pelo período de um ano, sob contrato de gestão da Icelandair. Desde então, esta é a segunda vez que a transportadora fica sem voar por falta de aviões. O primeiro caso aconteceu em Setembro do ano passado, por avaria do único aparelho que a companhia tinha na frota.
Já em Maio deste ano, reagindo a uma notícia do jornal A Nação, que avançou com a iminência de a Cabo Verde Airlines ficar novamente sem aviões, o Primeiro-Ministro negou que tal pudesse acontecer.
“O risco que havia está resolvido (...) eu não sei onde é que o A Nação obtém essas informações", comentou Ulisses Correia e Silva aos jornalistas.
A companhia pública está a ser reestruturada, para posterior privatização, operação que o Governo quer concluir até final deste ano. No âmbito do plano de reestruturação, já saíram dos quadros da empresa cerca de 200 funcionários.