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O programa definitivo do evento, cujas conferências internacionais, seminários e workshop decorrerão no auditório Onésimo Silveira, da Universidade do Mindelo, consagra o desenvolvimento dos trabalhos em sete painéis, ao longo de cinco dias.
Outras actividades paralelas terão como palco a Câmara de Comércio do Barlavento, o Instituto Nacional de Desenvolvimento das Pescas (INDP), o Centro Oceanográfico do Mindelo, comunidades piscatórias da ilha, universidades, escolas e vários outros locais da cidade.
“Oportunidades e desafios da economia do mar”, “Investimentos na Economia Azul”, “Eventos desportivos, turismo e promoção de Cabo Verde”, “Turismo de cruzeiro” e “Mar, turismo e ambiente – desafio da sustentabilidade”, são, de entre outros, temas dos painéis do Cabo Verde Ocean Week, com um orçamento a rondar os 28 mil contos, suportados pela União Europeia, mas também pelo Governo e empresas nacionais.
O encontro do Mindelo traz a Cabo Verde representantes de organismos e personalidades nacionais e estrangeiras em matéria da Economia Azul, entre eles o vice-presidente das Seychelles, o comissário europeu Carlos Moedas, para além de ministros da CPLP e da Comissão Sub-regional das Pescas, com responsabilidade sobre o mar.
São esperados, igualmente, representantes de “vários países e organizações internacionais”, sobretudo parceiros e especialistas de “reconhecido mérito mundial”, com “conhecimento e atenção profundos” dos mares e dos oceanos para apresentar “estratégias e medidas” para cuidar do oceano.
Esta primeira edição decorrerá no mês de Novembro, mas futuramente, segundo o ministro José Gonçalves, o evento será enquadrado na Feira das Actividades Económicas ligadas ao Mar (Expomar), que decorre anualmente no mês de Outubro.
O certame consagra espaço para uma programação a nível desportivo. Em paralelo, decorrerá, igualmente, uma agenda cultural que abarca música, exposições de arte e teatro, por toda a cidade, actividade organizadas em parceria com a União Europeia.
O “Cabo Verde Ocean Week” é o primeiro evento desta envergadura que o país acolhe, sendo objectivo principal “elevar a consciencialização” e fomentar o diálogo sobre a “essência, oportunidade e sustentabilidade” dos oceanos.
