Quem o diz é o secretário de Estado adjunto da Economia Marítima, que defende uma convergência e empenho conjunto para fazer face a essas problemáticas. Paulo Veiga discursava na tarde desta terça-feira, em São Vicente, na abertura da conferência internacional “A Macaronésia: laboratório da biodiversidade no Atlântico”.
“Promover uma integração regional baseada nas potencialidades deste nosso oceano é garantir o desenvolvimento sustentável, sistematizado e harmonizado que possa beneficiar futuras gerações dos Estados-membros que constituem a Macaronésia. É cada vez mais real a importância crescente dos oceanos para as comunidades numa perspectiva de desenvolvimento sustentável, e a Macaronésia não pode, nem deve estar aquém desta dinâmica internacional e nem distraído em relação ao diálogo que hoje se faz relativamente a economia azul”, defende.
O Governante recorda que o executivo definiu, no seu programa, o sector marítimo e a importância dos oceanos como um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento económico e sustentável do país. Paulo Veiga afirma que a prioridade é transformar a exploração sustentável do mar de Cabo Verde em riqueza.
“A implementação destas políticas permite o desenvolvimento de estratégias para impulsionar a economia azul, o aproveitamento responsável dos recursos naturais, a criação de oportunidade de emprego e de negócios, a preservação do ciclo de vida dos ecossistemas, a sustentabilidade dos oceanos e da biodiversidade marinha, bem como a criação de sinergias entre o turismo e o mar”, realça.
O presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos pede que todas as atenções estejam voltadas para o mar.
“O que se quer com esta conferência é abrir um debate de todos e voltar a cara para o mar. Cabo Verde tem no mar um grande potencial de desenvolvimento e grandes perspectivas para o presente e para o futuro”, diz.
O encontro desta terça-feira, em São Vicente, teve como objectivo preparar as próximas Jornadas Parlamentares Atlânticas, que se realizam no próximo ano, em Cabo Verde.