Segundo o INE a classe dos Hotéis, Cafés e Restaurantes “apresentou uma variação homóloga de -5,9%, 0,4 p.p. acima da que se verificou no trimestre anterior. A esta variação correspondeu uma contribuição de -5,8 p.p. para a variação do IPT Total”.
“Note-se que a componente do Alojamento que corresponde a 70,1% da despesa turística com especial destaque para os Hotéis registou uma contribuição negativa (-7,5 p.p.) ligeiramente mais forte que no trimestre anterior, a Restauração cujo peso representa cerca de 28,8% da despesa turística, pelo contrário, apresentou uma contribuição de 1,7 p.p. bastante mais forte que a do trimestre anterior”, acrescenta a nota emitida pelo INE.
O INE explica igualmente que “o movimento dos preços das dormidas em Hotéis (com uma contribuição de -7,11 p.p.) e dos Aldeamentos Turísticos (com uma contribuição de -0,39 p.p.) foram completamente determinantes para este comportamento do IPT total”.
Em termos trimestrais, o INE registou uma variação de “de 1,4%, superior em 7,2 p.p. à registada no trimestre anterior em que se situara em -5,8%”, o que leva o INE a concluir que a “variação deste trimestre face ao anterior revela uma diminuição significativa dos preços dos Serviços de Alojamento, com particular incidência nos prestados por Aldeamentos Turísticos (-7,6%), Residenciais (-1,5%) Pensões (-1,4%) e Hotéis (-0,4%). Nos serviços prestados por Hotéis-Apartamentos verificou-se um aumento dos preços (1,7%). No grupo dos serviços de restauração os Restaurantes apresentaram uma variação trimestral de 8,8% e os Cafés Bares e Similares de -0,7% Nos restantes serviços turísticos, registaram-se variações nulas face ao trimestre anterior”.