Segundo dados compilados hoje pela Lusa com base num relatório estatístico de Agosto do Banco de Cabo Verde, mais de metade da ajuda externa recebida no primeiro trimestre - 1.227 milhões de escudos foi proveniente de governos “parceiros”, totalizando 834,6 milhões de escudos.
As doações de organizações supranacionais ascenderam, no mesmo período, segundo os mesmos dados, a 339,7 milhões de escudos, uma quebra de 31,3% face ao primeiro trimestre de 2018, enquanto os donativos das organizações não-governamentais (ONG) representaram 36,6 milhões de escudos, equivalente a uma descida homóloga de 16%.
O essencial dos donativos atribuídos nos primeiros três meses do ano diz respeito a divisas e ajuda orçamental, totalizando 1.151 milhões de escudos, enquanto a ajuda em bens e outros equipamentos é praticamente residual, chegando a 76,1 milhões de escudos e numa tendência de queda.
Há dois anos que Cabo Verde vive uma profunda seca, mas desde 2017 que o arquipélago também não recebe qualquer ajuda alimentar do exterior.
A ajuda externa a Cabo Verde atingiu em 2018 os 5.644 milhões de escudos, uma descida de 21,8% face a 2017.
O relatório do Banco de Cabo Verde não refere quais são os países doadores.