De acordo com as Estatísticas do Comércio Externo relativo ao ano de 2019, as exportações de Cabo Verde totalizaram 6.071 mil contos, correspondendo a um decréscimo de (14,0%) face ao ano de 2018 (-989 mil contos).
No período em análise, a Europa, continua sendo o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo cerca de (96,4%) do total das exportações Cabo-verdianas. A Espanha, lidera o ranking dos principais clientes de Cabo Verde na zona económica europeia, representando, no período em análise, (77,5%) do total das exportações.
Os produtos mais exportados, de acordo com a mesma fonte, foram os preparados e conservas de peixes, representando (60,7%), os peixes, crustáceos e moluscos, se posicionam em segundo lugar com (16,2%) do total e, os vestuários ocupam o terceiro lugar, com um peso de (10,6%).
Em relação às importações, conforme o INE, o continente europeu, continua a ser o principal fornecedor do país, com (79,6%) do montante total, seguido de Ásia/Oceânia (10,1%), América (6,2%), Resto do Mundo (2,1%) e a África (2,0%).
Entre os fornecedores, Portugal lidera com (42,0%) do total, (1,4 p.p. a mais em relação ao ano anterior), seguido de Países Baixos e da Espanha, com respectivamente, (12,5%) e (10,5%), do total das importações.
No ano de 2019, os produtos mais importados atingiram 55,5% do montante total das importações do país (contra os 55,4% alcançados por esses mesmos produtos no ano de 2018).
Os combustíveis, lidera o ranking com (11,8%), seguido de reactores e caldeiras (7,5%), veículos automóveis (6,4%), máquinas e motores (5,9%), ferro e suas obras (5,5%), cereais (4,5%), leite (4,2%), plásticos e suas obras (3,5%), Carnes e miudezas comestíveis (3,3%) e bebidas alcoólicas (3,0%).
O INE revela ainda que as importações por grandes categorias de bens mostram que, no ano de 2019, os Bens de Consumo continuam sendo a principal categoria económica de bens importados por Cabo Verde, com 47,6% do total das importações. Os combustíveis (com um peso de 11,8%) tiveram uma evolução positiva de 1,1% face ao ano de 2018.
Conforme o INE, no período em análise, o deficit da balança comercial aumentou (4,4%) e a taxa de cobertura diminuiu em 1,5 pontos percentuais.