De acordo com dados compilados hoje pela Lusa a partir das estatísticas da Agência de Aviação Civil (AAC), que regula o sector em Cabo Verde, os aeroportos e aeródromos do arquipélago registaram de Janeiro a Julho de 2021 um movimento de 6.215 aeronaves em embarques e desembarques (quebra de 35% face a 2020), em voos internacionais e domésticos.
Já o número de passageiros em embarques, desembarques e trânsito nos sete meses deste ano foi 126.734 em voos domésticos e 159.315 em voos internacionais, totalizando desta forma um movimento global de 285.630 passageiros, contra os 651.049 em igual período de 2020. Contudo, os aeroportos só funcionaram em 2020 até Março, tendo sido suspensas todas as ligações aéreas, domésticas (até Julho) e internacionais (até Outubro), para conter a pandemia de covid-19.
De Janeiro a Julho de 2019, antes da pandemia de covid-19, os aeroportos de Cabo Verde movimentaram 1.592.151 passageiros, em 19.474 movimentos de aeronaves.
Cabo Verde tem quatro aeroportos internacionais, nas ilhas de Santiago, do Sal, da Boa Vista e de São Vicente, e três aeródromos, nas ilhas de São Nicolau, Maio e Fogo, todos operados pela ASA.
Segundo dados anteriores da empresa estatal ASA, o Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, na ilha do Sal, a mais turística de Cabo Verde e que antes da pandemia registava um movimento anual acima de um milhão de passageiros, contou no primeiro semestre deste ano com apenas 43.180 passageiros em desembarques e embarques de voos internacionais e domésticos, representando uma quebra de 88% face ao mesmo período de 2020, que já foi de fortes restrições.
Globalmente, os aeroportos cabo-verdianos movimentaram quase 776.000 passageiros em 2020, perdendo praticamente dois milhões de passageiros no espaço de um ano (-72%), devido à pandemia, ainda segundo dados anteriores da ASA.