À imprensa, à margem da primeira conferência de sustentabilidade do banco Interatlântico, o governante disse que é necessário rever toda a arquitetura, regulamentos e mecânica de gestão dos leilões antes de prosseguir com novos processos.
"Nós recomendamos ao INPS para olhar de novo para toda a arquitetura, os regulamentos e toda a mecânica em termos de gestão dos leilões, articular com o Banco de Cabo Verde, articular com o Governo de Cabo Verde, neste caso com o Ministério das Finanças e o Ministério da Família e Inclusão Social," apontou.
O Vice-Primeiro-Ministro ressaltou que a transparência e segurança são fundamentais que fortalecerá o sistema financeiro.
"Quando tudo estiver devidamente clarificado, transparente, seguro do ponto de vista do regulamento, vamos avançar para o processo de leilões. Penso que é muito importante que avancemos, porque isso será bom para o sistema financeiro”, clarificou.
Segundo Olavo Correia, o governo não quer ruídos no sistema financeiro que vive de confiança, vive de estabilidade, vive de previsibilidade.
"Portanto, o que importa agora é o INPS, a sua administração, com a maior urgência possível, reajustar todo o aparato em termos de procedimentos para a futura dos leilões, articular com as entidades competentes que já foram previamente definidas pelo Governo de Cabo Verde e retomar os processos de leilões", pontuou.
Olavo Correia assegurou que todos os actores do sistema financeiro estão de acordo com este procedimento e que, uma vez ajustados os procedimentos, os leilões poderão continuar.
"Eu penso que todo o sistema financeiro está de acordo com esse procedimento. Uma vez ajustado relativamente aos procedimentos e estando todas as partes de acordo e tendo todos os aspectos de conhecimento prévio daquilo que vai acontecer, penso que não haverá problemas para podermos continuar e darmos assim um contributo para a modernização do sistema financeiro cabo-verdiano num quadro de competição”, afirmou.