As reexportações totalizaram 8.263 mil contos, o que representa uma redução de 18,6% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior.
Segundo o INE, a balança comercial apresentou um défice de 48.360 mil contos, o que corresponde a uma diminuição de 1,7% face ao valor registado no mesmo período de 2024. A taxa de cobertura situou-se em 4,4%, mais 0,7 pontos percentuais.
A Europa absorveu 95,0% das exportações cabo-verdianas. Os preparados e conservas de peixes representaram 71,4% do total exportado, seguindo-se os selos postais (13,0%), vestuário (5,1%) e calçado (3,4%). No seu conjunto, estes quatro produtos representaram 92,9% das exportações totais do país, o que equivale a menos 1,9 pontos percentuais do que no trimestre homólogo.
Do lado das importações, a Europa manteve-se como o principal fornecedor de Cabo Verde, com 59,6% do total, seguida da Ásia/Oceânia (21,6%), África (10,8%), América (6,5%) e Resto do Mundo (1,5%). Portugal representou 22,6% das importações, seguido da Itália (18,5%), Nigéria (9,3%) e Kuwait (9,2%).
Os combustíveis lideraram a lista de produtos importados, com um peso de 49,5%, seguidos dos veículos automóveis (4,4%) e dos reatores e caldeiras (4,0%). Os dez principais produtos importados representaram 73,3% do total.
Por categorias económicas, os bens de consumo e os bens intermédios registaram crescimentos de 17,5% e 5,5%, respetivamente, enquanto os bens de capital e os combustíveis recuaram 25,5% e 5,8%. No total, os combustíveis representaram 49,5% das importações, seguidos pelos bens de consumo (26,9%), bens intermédios (15,4%) e bens de capital (8,2%).